Ai que linda águia
no céu a voar,
para o seu ninho
ela quer voltar.
Abre bem as asas
está quase a chegar,
leva comidinha
para o seu jantar.
Não é barco, não é uma bóia,
o que vejo eu ao longe a brilhar?
Baloiça ao vento, sobe na onda,
o que vejo eu, parece bailar…
Belo repuxo sobe no ar,
é uma baleia, veio respirar.
Vem à baía sempre a brincar,
bate na areia para a beijar…
Bela baleia! Bela baleia!
Era um cão sonhador
que brincava todo o dia.
A correr, a caçar,
era uma alegria.
Com o focinho no ar
e a cauda a rodar,
ia então, pelo céu,
no sonho a voar.
Dino era um dinossauro
todo verde e grandalhão.
Andava por todo o lado,
agora é recordação.
Os seus ovos e pegadas
ainda podemos ver,
mas do ovo que deixou
nada poderá nascer.
Eram três elefantes
bem pesados, bem gordinhos,
viviam felizes
sempre bem juntinhos.
Comiam tanta erva,
muito fresca, tão verdinha,
na selva brincavam
até à noitinha.
Foi uma festa animada lá no zoo.
Filmei tudo até ao fim, que alegria!
Mas fiquei admirada,
pois a foca tão corada,
escondia o seu focinho e sorria…
E o que foi afinal,
o que a fez ficar assim,
tão feliz e sorridente naquele dia?
Foi o beijo que o golfinho a cantar
numa flor lhe veio dar.
Lá na capoeira do galo vaidoso
todas as galinhas gostam de cantar.
Logo de manhã bebem água fresca,
pois ao Galaró querem agradar.
Sempre a resmungar foge o Galaró,
não quer ser amigo desses animais!
Gritam como doidas aquelas galinhas…
É grande o barulho, não aguenta mais!
Olá amigos, venham escutar…
Hoje, a minha história eu vos vou contar.
Sou um hipopótamo, sou gordo e forte,
mas desde pequeno que danço Hip-Hop.
Lá na minha ilha sou um herói,
a quem todos chamam o B-boy.
Vim a Portugal, para vos ensinar
que o melhor da vida é dançar!
Era uma vez uma iguana
que vivia numa ilha lá no mar.
Tinha uma língua comprida
e um dia quis aprender a falar.
I – i – i,
pôs-se a rir,
a iguana nunca ia conseguir.
O javali é um jovem jogador,
joga à bola, como ele não há igual.
Chuta com jeito, marca golos no jardim,
já é famoso, tem o nome no jornal.
Joga à defesa, a marcar é o maior,
perde o juízo quando alguém o trata mal.
Foi no Jamor que o vi jogar assim,
foi campeão, ganhou a taça nacional!
Lá na selva todos dizem que o leão
anda louco, já não luta pois então!...
Lambe o pelo, vê a lua,
passa o dia todo a ler,
junta letras para nova lei fazer.
Alegria lá no reino animal,
é o que o leão quer afinal.
Uma selva mais feliz,
onde todos possam ter
o lugar mais belo para viver.
É uma história mal contada,
a do macaco sem rabo.
Era muito maluquinho
mas não o queria cortado.
Um dia mandou medi-lo,
chamou o melhor amigo.
Mais de um metro ele tinha…
- Mas que rabo tão comprido!
Ao atravessar a estrada,
com o rabo pela mão,
uma mota o tombou
ficou o rabo no chão.
A história do macaco
é uma nova canção.
Aqui fica a verdade,
o resto é imaginação…
Uma família
tão numerosa,
no meu aquário
nada, orgulhosa.
Novo peixinho
está a nascer.
Tão pequenino!
Um nome há de ter.
É néon, é néon,
à noite a nadar.
É néon, é néon,
bonito a brilhar.
Olha a ovelhinha
do Sr. Tomé!
Todos lhe chamam
ovelha choné.
A ovelha vaidosa
tem óculos de sol,
brinco na orelha
e um cachecol.
O Patolas é um pato
tão pateta e trapalhão.
Quando passa pelo lago
arma logo confusão.
Um dia viu uma pata
de pena amarelinha.
Ficou logo apaixonado
pela pequena loirinha.
Naquele quintal
há um estranho animal
e eu não sei que nome tem…
Quem é que o conhece, quem,
quem, quem? Quem és tu?
Mas que focinho!...
Eu não quero um beijinho…
Diz lá, o que queres daqui?
Afinal és o quati, quati,
és o quati, és o quati!...
Sou um rato marinheiro,
no meu barco vou remar.
Navego sem rumo
p’lo mar todo inteiro,
à ilha quero chegar.
Sou um rato marinheiro,
na ilha quero morar.
Pequeno e bravio,
fui rei num navio…
Agora vou descansar!
Eu vi um sapo sempre a saltar,
no lago sujo não queria estar.
Tu viste um sapo, era diferente,
queria salvar o ambiente.
Eu vi um sapo, estava a chorar,
pediu silêncio, queria falar.
Tu viste um sapo, era diferente,
queria salvar o ambiente.
Eu vi um sapo, queria ensinar,
a Natureza a respeitar.
Um amigo assim eu quero ser
E nesta mensagem, quero crescer.
O tubarão anda tão atrapalhado
toda a noite teve dores, coitado!
O tubarão, ao jantar, partiu um dente
e ficou com o sorriso diferente.
O tubarão agora está desdentado,
passa os dias sem comer, coitado!
O tubarão decidiu fazer dieta,
nada muito e anda de bicicleta.
Sou um urso muito mau,
durmo numa gruta.
Muitas vezes estou sozinho,
nada me assusta.
Um dia vi uma abelha,
muito se zangou
quando lhe roubei o mel.
- “Ui!” - que me picou.
A Vitória é uma vaca,
de sua voz tão vaidosa.
Vai à T.V. p’ra cantar,
quer na vida ser famosa.
O avô, com a viola,
vai feliz sempre a tocar.
Com a voz bem afinada,
ó Vitória, vais ganhar!
Xe, xe, xe, xéu
xe, xe, xe, xéu
O vento da ilha trouxe a novidade,
o xexéu, de si, tem muita vaidade.
Ele é bem exótico, é muito raro,
é convencido… pois está claro!
Xe, xe, xe, xéu
xe, xe, xe, xéu
Pousou no repuxo, pôs-se a cantar
e seu bico roxo, ali foi refrescar.
Suas penas negras gosta de exibir…
Mexeu, remexeu, vaidoso a sorrir!
Qual será este animal?
Passa a vida a dormir,
muitas folhas quer comer...
É o koala, podes crer!
Tem bolsa marsupial,
até parece um canguru!
Na Austrália o descobri...
Pois claro, é o wallaby!
É marisco, pois então,
mas não é um camarão...
Eu ainda não o vi,
mas sei que é o yabby.
Na ilha havia uma zebra
bem negra, sempre zangada.
Na praia havia um búzio
que um segredo lhe contava
Há uma zebra, no zoo,
de beleza tão rara, não há outra igual…
Dizem que é toda branca,
de olhos azuis, nunca se viu tal!…
Elas querem conhecer o mundo,
no horizonte se perder…
Elas querem fazer amizades,
ver a família crescer…
Uma noite, em sonhos felizes,
as duas se conheceram
e zebrinhas, tão bonitas,
às risquinhas, nasceram!
Foram tantos animais
que nos vieram ajudar.
Foi grande a nossa viagem,
o alfabeto está a acabar!
Acabámos de aprender
o alfabeto animal...
e vinte e seis são as letras
do alfabeto, em Portugal.
a, b, c, d, e, f, g,
h, i, j, k, l,
m, n, o, p, q,
r, s, t, u, v,
w, x, y, z,
é o alfabeto é,
é como vamos dizer,
é assim que ele se lê!